Às vezes me acho um sortudo para ir em shows. Neste em especial, que eu pensava que não conseguiria ir por motivos financeiros, de última hora soube que não teria problema algum pagar pelo show. Melhor ainda é saber que o show teria a duração de 3 horas! Tudo isso para ver the Cure, uma das bandas que mais gosto dos anos 80.
Para começar, uma avaliação do Arena Anhembi. Uma coisa que me agrada na região é que além de ser "perto" do metrô Tietê - eu acho bom que não seja do lado, pois fica muito cheio em pouco tempo - tem vários estacionamentos que não são tão caros. Por outro lado, o melhor lugar para ver uma apresentação na Arena Anhembi é na pista premium mesmo; digo isso porque para quem está na pista comum, é obrigado a escolher entre ver os telões com o som baixo ou ficar bem na frente das caixas de som da pista perdendo a visão do show. Infelizmente, soube que o público da área VIP não representava os verdadeiros fãs da apresentação da noite.
Como gosto de tirar fotos, fiquei com a primeira opção. Teve uma banda de abertura que não consegui identificar, já que cheguei um pouco atrasado ao encarar a fila na bilheteria. Na formação da noite, the Cure contava com Robert Smith, Simon Gallup, baixista e o segundo integrante que toca a mais tempo na banda; Reeves Gabrels na guitarra, que já tocou com David Bowie; Roger O'Donnell na bateria e Jason Cooper nos teclados.
A banda começou com "Open", e sua entrada foi bem recebida; teve várias músicas famosas alternando na sequência, como "High", "Lovesong", "In Between Days" (estas 2 últimas sendo cantadas em coro), "Just Like Heaven", "Pictures Of You", "Lullaby" e "Fascination Street" (uma das melhores músicas deles na minha opinião). Não dá para falar de the Cure sem mencionar Simon Gallup: o som do baixo é evidente na maioria das faixas e ao vivo não foi diferente. Como exemplo, cito "A Forest".
Depois disso rolou "Charlotte Sometimes" e "The Walk", que é mais dançante. Logo em seguida, foi a vez de "Mint Car" e a música que foi cantada no dia errado - "Friday I'm In Love" (o show foi num sábado). O público vibrou e até cantou o sucesso por inteiro. Diria que nas próximas dez músicas, rolou um momento mais de contemplação da performance deles: eram faixas não tão conhecidas, o que contribuiu para um certo silêncio momentâneo.
Até que no segundo bis, Robert Smith e cia veio com uma sequência arrasadora de hits! Começando com "The Lovecats" (adoro o baixo deste som!), "The Catterpillar" (que aprendi a gostar com o tempo), "Close To Me" (mais uma aula de baixo com Simon Gallup), "Hot Hot Hot!" (com destaque dos teclados), "Let's Go To Bed" (Gallup de novo e com tudo!), "Why Can't I Be You?", "Boys Don't Cry", "10:15 Saturday Night". The Cure fechou a noite com uma música que sempre gostei e que mais me surpreendeu em sua versão ao vivo: "Killing An Arab"!
Robert Smith está com uma voz impecável, igual às versões de estúdio, apesar de que algumas vezes era perceptível que ele não fazia muito esforço. A banda em si mostrou-se bastante competente ao vivo, tocando por 3 horas praticamente initerruptas, o que era de se esperar com esta formação. Concluo que Robert Smith gosta de ser estranho, soturno, diferente, talvez até com uma certa timidez para lidar com o público. Mesmo assim o povo se emocionava com a gratidão do músico e com suas dancinhas e trejeitos durante o show. Por conta disso, o show foi bastante coerente. Confesso que senti falta de 3 faixas: "Jumping Someone Else's Train", "Cut Here" e principalmente "A Night Like This". Para quem realmente gosta do repertório da banda, foi um prato cheio!
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Sometimes I think I'm lucky to go to the concerts. Specially this one, I thought I couldn't go for financial reasons, I found out it wouldn't be a problem paying for this ticket. Still better take notice that the concert would last 3 hours! This long time to see the Cure, one of the 80's bands I most like it.
Firstly, Arena Anhembi's evaluation. One thing that delights me on region is besides the place is "near" from subway - I think it's good to be not so near, because it becomes very crowded in a short time - there are several parkings which are not so expensive. On the other hand, the best place to watch a performance on Arena Anhembi is at VIP area. I say this due to for those are on the lane, is obliged to choose between watch the wide screens with a low sound or stay right in front of the speakers and lost the concert's view. Unfortunately, there were people on VIP area who didn't portray the true fans of this gig.
As I like to take pictures, I chose the first option. There was a opening band which I couldn't identify, cause I arrived late a little, facing the queue on ticket box before. The Cure was with Robert Smith, Simon Gallup, bassist and second most important musician on band; Reeves Gabrels on guitars, who has already played with David Bowie; Roger O'Donnell on drums and Jason Cooper on keyboards.
Band opened with "Open" and his entrance was well received; there were several famous songs alternating on sequence, such as "High" (cute!), "Lovesong", "In Between Days" (these last 2 songs being chanted by public) , "Just Like Heaven", "Pictures Of You", "Lullaby" e "Fascination Street" (one of their best songs in my opinion). It's impossible talking about the Cure without mention Simon Gallup: his bass' sound is evident on most of the tracks and alive wasn't different. As example, I name "A Forest".
After that had " Charlotte Sometimes" and "The Walk", more dancing. Shortly thereafter, it was a time for "Mint Car" and the song which was sung on the wrong day - "Friday I'm In Love" (gig was on Saturday). The audience cheered and even sang the whole tune. I would say that on the next ten songs, it happened a moment of gaze on their performance: there were not so known tracks, which contributes to a certain momentary silence.
From the second encore, Robert Smith and company come with a fantastic following of hits! Starting with "The Lovecats" (I love this bass line!), "The Catterpillar" (which I learned to like with time), "Close To Me" (another bass class with Simon Gallup), "Hot Hot Hot!" (highlighted by keyboards), "Let's Go To Bed" (Gallup again and rockin'!), "Why Can't I Be You?", "Boys Don't Cry", "10:15 Saturday Night". The Cure closed the night with a song I always liked and most surprised me on his alive version: "Killing An Arab"!
Robert Smith is with a impeccable voice, almost the same as studio recordings, despite sometimes it was noticeable he didn't make much effort. Band showed very qualified alive, playing during 3 hours almost uninterrupted, what was waited with this formation. I conclude Robert Smith likes to be weird, sullen, different, maybe even with a certain shyness to deal with the audience. Even so people got excited with musician's gratitude, with his little dances and snoots during the concert. Because of this, gig was very coherent. I must confess I missed 3 tracks: "Jumping Someone Else's Train", "Cut Here" and "A Night Like This" mainly. For those who love their songs, it was unmissable!
Nenhum comentário:
Postar um comentário